Mas há outro modo de ver a coisa: o que tem o Estado a ver com o que eu como?
E essa leva a outra mais radical: o que tem o Estado a ver com a minha saúde, se eu estiver disposta a responsabilizar-me por ela?
Numa democracia madura, o Estado não deve tratar cegamente os seus cidadãos. Deve dar-lhes a possibilidade de escolher o que querem para si, acatando as consequentes responsabilidades.
Na verdade, deixarmos de ter um Estado do estilo paternalista (cubano!) pode dar mais trabalho à cidadania, mas torna por certo o país mais responsável, mais produtivo, mais activo, mais vivo e, diria, mais verdadeiro.
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