sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Há professores que não sabem quem foi o primeiro Presidente da República nem a raiz quadrada de 9

Dando todos os descontos à parcialidade de reportagens desta natureza, parece-nos sintomático que haja professores (desses activos, que vêm para a rua fazer valer os seus direitos e, espera-se, os dos seus alunos!) que ficam cheios de dúvidas e não sabem responder a questões como "quem foi o primeiro Presidente da República de Portugal" ou "qual é a raiz quadrada de 9", entre outras questões do género. Só vendo.
Claro que o resultado só pode ser este. Vale a pena ver os dois links.



Ninguém mais sente vergonha?

Ouvir esses desconhecidos senhores da troika a dizer coisas sobre Portugal suscita-nos um profundo sentido de vergonha e de repugnância. Ninguém diz nada, toda a gente parece estranhamente consensual sobre este ingerência burocrática e anti-democrática: a oposição (que oposição?) não se ouve, nem os intelectuais (pseudo e sem ser), nem a comunicação social (que quarto poder?) nem coisa nenhuma! É ainda o "poder económico" que vai saltando à liça. Ontem, Fernando Ulrich traduziu, e bem, o nosso estado de espírito. O Rei continua a ir despudoradamente NU!



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O paraíso é...

O paraíso é estar em paz com as coisas. Nós não podemos escolher como ou quando vamos morrer. Podemos somente decidir como vamos viver.

(Citação de George Santayana, feita por uma rapariga de 11 anos no seu mural do facebook).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O equívoco dos "dinheiros públicos"

Uma ida à repartição das Finanças tem sempre o efeito (tonificador) de uma data de pensamentos, dos quais me venho aqui aliviar.



Há em Portugal um grande equívoco: o pensamento de que o dinheiro dos impostos é um dinheiro "público". A verdade é que o dinheiro dos impostos é um dinheiro "privado", ganho pelos privados, com o seu trabalho e com o seu risco.

O "dinheiro público" cheira a saco azul que dá para tudo, a começar pelas maiores trafulhices.

O dinheiro privado (que é o que é, na verdade, o dinheiro dos impostos), merece por quem o gere e por quem o transforma em "bem comum" o maior dos respeitos, a maior das competências, a maior das transparências. Tudo o que sai disto é abuso, roubo.

Por isso é que nos sentimos, com toda a justiça, todos ROUBADOS.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sobre a rede pública de escolas (não estatais)

Aqui encontra-se um esclarecimento que merece ser lido (Expresso). Escola pública não significa, não tem significar e é bom que não signifique escola estatal. Livrem-nos deste mau Estado, devolvam, por favor, a vida e a liberdade de acção às pessoas e à sociedade.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Virtude e poder

Se devemos esperar que quem nos governa seja virtuoso? Infelizmente, que percentagem de Portugueses é que saberá o significado prático dessa palavra?
A única coisa que podemos pedir e pela qual devemos lutar é um poder limitado. Limitadíssimo: no que tem para fazer e nos seus controlos.
Sem isso continuaremos a viver a rebaldaria da República das Bananas.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Serviço público, Estado e privados, ou a grande confusão

O debate que tem havido em torno das escolas públicas e escolas com contratos de associação revela alguma coisa de ideologia mas muito mais de ignorância. O Estado não tem, ele mesmo, que ser especialista em dar aulas, ou em preparar pessoas para dar aulas. O Estado tem apenas que proporcionar esse serviço a quem o queira e/ou precise, com a maior eficiência. Eficiência que os privados conseguem mas o Estado não consegue.
Por outro lado, o Estado não tem que ter um alto desígnio de educador, formatando cabeças com conteúdos programados. Aliás, isso é destruir as bases do pluralismo e da liberdade. A sociedade só "respira" na diferença, na concorrência, na diversidade de focos de ensino, e na sua qualidade. Qualidade que, manifestamente, o Estado, ele mesmo, também não consegue proporcionar.
Libertem a escola pública das redes burocráticas do Estado (cego) e vejam como floresce o nosso ensino. E não só o nosso ensino. A nossa democracia. O nosso País.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Esperança na Humanidade

Apesar dos "ambientes" e do imediatismo no qual vivemos as nossas vidas, temos de ter alguma visão da história.
O vídeo "200 countries, 200 years, 4 minutes" tenta dar uma visão bastante mais real dos dias em que vivemos- http://www.wimp.com/countriesyears/
Nem tudo é preto nos dias que correm....