domingo, 29 de novembro de 2009

Luzes de Natal na capital

Ontem fomos dar a tradicional volta para mostrarmos aos nossos filhos as "luzes de Natal": Av. Liberdade, Rossio, Praça da Figueira, Baixa e Chiado. De Natal não há nada: nem sinos, nem anjos, nem presépios, nem estrelas. Há luzes de embrulhos e laçarotes, bolas e fios pendurados em árvores. Pode-se mascarar tudo, até o Natal. Pode-se esconder tudo, até o Menino Jesus. Pode-se acabar com o sentido de todas as coisas, até da vida. Mas a decisão estará sempre, e ainda bem, no nosso coração.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fé Islâmica...

Fotografia de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Défice de Demos

E lá vai a Europa, com um tal de Herman van Rampouy como Presidente do Conselho Europeu, e uma tal de Catherine Ashton como Alta Representante para a Política Externa. Alguém tem ideia?
Aqui estamos nós, na exprema marítima ocidental, preocupados com as luvas com que os nossos governantes alegremente se governam e, lá por fora, decidem-se coisas. Vejamos a situação pelo lado positivo: talvez um dia destes não precisemos destes nossos pseudo-governantes para nada, nem para a fachada.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Apetite vs. Dever

O que separa os adeptos do "sim" e os adeptos do "não" no casamento dos homossexuais e outras questões "fracturantes" é um fosso: os dos que pensam que a vida se rege pelo apetite (a satisfação dos desejos no mais curto espaço de tempo) e os que pensam que a vida se rege pelo dever: dever perante si próprios, perante a sua vida e a vida dos outros. Os primeiros fazem de si próprios a medida de todas as coisas. Os segundos aprendem a respeitar: a vida, os outros, as tradições. Estarão, pois, sempre em desvantagem nestes debates.
E basta fazer um pequeno exercício empírico para distinguir quem está bem e quem está mal, numa perspectiva meramente social: ponham numa sala miúdos que cresceram nos padrões do primeiro registo e noutra sala miúdos que cresceram educados no segundo registo. No fim, vejam o estado das salas e verifiquem quem conservou e quem destruiu.
É igual para a sociedade.

Moral e sociedade e sociedade sem moral

A propósito do post sobre o sobre o sim ou o não aos casamentos homossexuais, não posso deixar de expressar a minha opinião: a moralidade não me parece ser um assunto irrelevante numa sociedade. Nem a modernidade torna, de forma determinista, alguns caminhos inevitáveis. Podemos escolher, como escolheram Sodoma e Gomorra e acabaram como acabaram. Podemos escolher, como escolheu o Império Romano e acabou como acabou.

Como dizia Veleio Patérculo no início do séc. I a.C., citado recentemente no blog "31da armada": "Quando Roma se libertou do medo de Cartago, e afastada a sua rival, o caminho da virtude foi sendo substituído pelo da corrupção, não gradualmente, mas de forma rápida. A antiga disciplina foi abandonada para dar lugar a uma nova. A cidadania passou da vigília ao sono, das armas aos prazeres, da actividade ao ócio.” O seu destino foi o fim.
Estamos a escolher o nosso, não é por isso um assunto de somenos importância. Pode ser apenas outro sinal do fim do caminho.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Onde estão?

Ondes estão agora os defensores da República e dos seus valores?
Manuel Alegre, onde estás?
Mário Soares, onde estás?
Almeida Santos, onde estás?
Santos Silva, onde estás?
...
Ao menos sabemos onde o Armando Vara não está!

Primeiro Ministro:

Obviamente, demito-me.