O que tornava o Roby uma pessoa absolutamente singular era aquela desconcertante simplicidade, a modéstia, a fragilidade, a humildade. Ele não podia deixar de entrar nos nossos corações porque, com tão extremas capacidades, se mostrava profundamente pequeno e indigente. Ele dava graça a conteúdos sem graça, encontrava palavras importantes para assuntos quiméricos. O Roby era o herói do texto. Ele tinha um mundo interior tão rico que surpreendia sempre: o amor pela História e pelas pequenas estórias, pelas origens (em Braga, "no penico do Céu"), pela família, pela palavra, a língua, tanta coisa! E aqueles desenhos que fazia, absorto, entregue!... Deu-me vários, porque o admirava, tão querido! Tenho um mesmo em frente a mim, emoldurado, no escritório. Tem dedicatória. Diz assim:
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)