Do pouco que vimos da entrevista do nosso Primeiro-Ministro ontem na RTP merecem-nos uma pequena consideração dois aspectos:
1. O Primeiro-Ministro assumiu inúmeras vezes o poder de mando. Repetiu não sei quantas vezes um "deixe-me acabar" autoritário perante uma Judite de Sousa dócil e quase submissa. Os tiques do autoritarismo transpiram-lhe pelos poros. Ele não consegue perceber que a sua função é de SERVIÇO. Se calhar é nessa incapacidade que radicam todos os males.
2. O espantoso que é vê-lo a defender a sua honra, sem argumentos, apenas com convicção. O Primeiro-Ministro erigiu-se em César, aquele que nunca erra e a quem se deve prestar vassalagem.
Triste País governado por um homem que nunca erra e presidido por outro que nunca tem dúvidas e raramente se engana.
Uma mentira pegada.
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