quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Serviço público, Estado e privados, ou a grande confusão

O debate que tem havido em torno das escolas públicas e escolas com contratos de associação revela alguma coisa de ideologia mas muito mais de ignorância. O Estado não tem, ele mesmo, que ser especialista em dar aulas, ou em preparar pessoas para dar aulas. O Estado tem apenas que proporcionar esse serviço a quem o queira e/ou precise, com a maior eficiência. Eficiência que os privados conseguem mas o Estado não consegue.
Por outro lado, o Estado não tem que ter um alto desígnio de educador, formatando cabeças com conteúdos programados. Aliás, isso é destruir as bases do pluralismo e da liberdade. A sociedade só "respira" na diferença, na concorrência, na diversidade de focos de ensino, e na sua qualidade. Qualidade que, manifestamente, o Estado, ele mesmo, também não consegue proporcionar.
Libertem a escola pública das redes burocráticas do Estado (cego) e vejam como floresce o nosso ensino. E não só o nosso ensino. A nossa democracia. O nosso País.

Sem comentários: