Verdadeiramente impressionante o testemunho, ontem, de Denise Affonço, uma das sobreviventes do genocídio provocado pelos Khmers Vermelhos no Camboja: do relato da morte da filha de 9 anos, à fome (cuja sepultura ela mesma cavou sem poder verter uma lágrima), à disputa pelos restos de comida dos cães, vêem-se ali todos os ingredientes do fanatismo humano que leva a todo o género de abusos e opressões. Por isso é que a maior virtude do exercício do poder é ele ser limitado. Limitado por todos os lados.
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